O Real ocupa um lugar de destaque no mercado global de criptomoedas sendo atualmente a terceira moeda que mais movimenta transações em stablecoins – moedas digitais lastreadas em ativos reais. A moeda brasileira fica atrás apenas de Dólar e Euro.

É o que aponta levantamento da Coinbase Data referente ao mês de abril, período em que o market cap de stablecoins atingiu 238 bilhões de dólares, máxima histórica após o décimo nono mês consecutivo de crescimento para o setor.

Considerando apenas movimentações de stablecoins que não estão atreladas à moeda americana, o total no período foi de 533 milhões de dólares, alta de 33%. Desse total, o Euro corresponde a 84,9% das transações, sendo seguido pelo Real (9,67%) e o Franco Suíço (3,09%). A posição de destaque do Real deve-se à relevância que o BRZ – maior cripto lastreada na moeda brasileira – tem no exterior.

O BRZ é emitido pela multinacional brasileira Transfero, que no ano ado movimentou 1,9 bilhão de dólares em transações em cripto em todo o mundo, uma alta de 90% sobre 2023.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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