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Efeito Trump: setor de tabaco prevê aumento das exportações

Brasil pode ganhar espaço com taxação imposta pelo presidente dos Estados Unidos

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jun 2025, 18h07 - Publicado em 13 jun 2025, 17h00

O setor de tabaco brasileiro prevê aumento na exportação por causa das novas taxações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que elevou a tarifa média do quilo da planta em cerca de 10% globalmente. “Com a nova tarifa, as exportações para os EUA podem sofrer uma retração, pois as empresas americanas podem reavaliar o fornecimento. México, por exemplo, continua Free Trade, ou seja, as tarifas adicionais para o México não se aplicam ao tabaco. Assim, pode haver um aumento de volume no México e também aumento de volume consumido do próprio tabaco americano (que agora terá excedente dado que a China possivelmente irá comprar menos dos EUA)”, diz Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco, entidade que congrega 14 fabricantes do setor.

As exportações brasileiras de tabaco devem ultraar a marca de 3 bilhões de dólares em 2025, segundo projeção da consultoria Deloitte, realizado a pedido do SindiTabaco. A estimativa é de crescimento entre 10% e 15% tanto em volume quanto em valor.

No primeiro trimestre deste ano de 2025, o Brasil embarcou 104 mil toneladas de tabaco, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (fonte MDIC/ComexStat). O valor comercializado teve alta de 12,85%, em relação ao ano ado, atingindo 744 milhões de dólares.

O Rio Grande do Sul é o maior exportador nacional. Somente do estado, em 2024, foram gerados 2,7 bilhões de dólares em vendas externas, onde o tabaco foi o segundo produto da pauta de exportações, representando 12,55% do total, atrás apenas da soja. De acordo com o SindiTabaco, no total geral das exportações de 2024, o tabaco representou 0,88% das exportações do Brasil e 5,08% do total da Região Sul.

Dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) mostram que a produção de tabaco do Brasil foi de 508 mil toneladas na safra 2023/24, cultivadas em 509 municípios da Região Sul do Brasil.

Por lá, o diferencial do produto se deve ao Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), pelo qual são formalizadas parcerias entre produtores rurais e empresas. As tais boas práticas incluem o uso apenas dos defensivos recomendados pela indústria e nas quantidades indicadas, seguindo diretrizes do mercado global, e o uso somente de sementes certificadas. “A preferência dos clientes internacionais pelo tabaco brasileiro é resultado direto da qualidade e integridade do produto, garantidas pelo Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT)”, afirma Thesing.

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