
Câncer de mama: as novas descobertas da ciência 6r56i
Em 2004, VEJA destacava em sua capa a importância do rastreamento para diagnóstico precoce do câncer de mama. Mais de dez anos depois, uma descoberta britânica reforça isso e traz novidades para combater a doença 3dj1n
Reportagem de capa de VEJA publicada em 17 de novembro de 2004 sobre o câncer de mama mostrava que desde a década de 80, a taxa de mortalidade pela doença vem caindo.
Isso porque devido aos avanços no tratamento, “70% dos casos no Brasil são diagnosticados na fase inicial, quando as chances de cura chegam a 90% Há vinte anos, 70% das pacientes descobriam a doença já em estágio avançado”, iniciava o texto.
Nesta terça-feira, 10 de junho, foram divulgados dados do Oncologia Brasil, analisados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), que reforçam a importância de ampliar o rastreamento precoce por meio da mamografia.
Eles indicam que mais de 108 mil mulheres com menos de 50 anos foram diagnosticadas com câncer de mama no Brasil no período entre 2018 e 2023 – uma média de uma em três mulheres diagnosticadas com a doença.
O rastreamento precoce, de acordo com o CBR e com base em relatos de especialistas, pode reduzir em até 30% a mortalidade por câncer de mama.
Um protótipo de um novo modelo de exame para detecção da doença tem se mostrado promissor para a visualização de tumores em mulheres com tecido mamário denso, condição que afeta até 40% das pacientes e que costuma interferir nos resultados da mamografia.
Este protótipo está sendo desenvolvido desde 2022 pelo grupo de tecnologia Kromek em parceria com os Hospitais de Newcastle, a Universidade de Newcastle e a University College London. E um diferencial é a emissão de até oito vezes menos radiação com resultados precisos.
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